Histórias Antigas - O Pokémon Digital

A história começa em Kanto, na Cidade de Matcha. Dr. Akihabara é o cientista chefe da pesquisa para o Transportador de Partículas, que está sendo patrocinado pela Silph Co. para que seja usado em Centros Pokémon e Laboratórios ao redor do mundo.

O que poucos sabem é que Akihabara também está envolvido com outros dois projetos: o IAH (Inteligência Artificial Hiper-Realista) e o "PokéRigami", um jogo para crianças onde elas podem aprender a montar um Pokémon de origami.

Tudo estava ótimo nos três projetos, até que Akihabara recebeu uma visita de um homem alto e encapuzado. Logo ao abrir a porta de sua casa, Akihabara se assustou com o homem e tentou fechar a porta, mas ele usou o pé para impedi-la de fechar. Ao abrir a porta novamente, o homem disse:

Desconhecido: Faça o que eu disser e ninguém vai se machucar.
Akihabara: Quem é você?!
Desconhecido: O meu nome não é importante. Você está envolvido com o Transportador de Partículas ultimamente certo?
Akihabara: Sim, mas o que quer com ele?
Desconhecido: Meu chefe quer que você... desvie alguns Pokémon de tempos em tempos para um transportador que deverá ser instalado em um local combinado.
Akihabara: Querem usar meu transportador para roubar Pokémon?! Isso é um absurdo!
Desconhecido: Você escolhe doutor. Ou isso, ou meu chefe poderá visitá-lo pessoalmente.

O homem então se afastou e foi embora. Akihabara ficou muito apreensivo e assustado, e então percebeu que seu telefone estava tocando. Ele atendeu e disse:

Akihabara: Alô?
Brenda: Aqui é Brenda, a chefe da divisão de vendas da Silph Games. O PokéRigami já está pronto?
Akihabara: Sim, só falta inserir as instruções para cada origami, o que de acordo com o contrato cabe a vocês.
Brenda: Não tenho como mandar que façam as instruções se não virem que o programa funciona. Terá que fazer um origami você mesmo para mostrar nos testes.
Akihabara: Isso é um absurdo! Eu devia... ah... tudo bem. Eu farei um origami.
Brenda: Obrigada pela colaboração. A apresentação será amanhã em Saffron. Tenha um bom dia.
Akihabara: Bom dia.

Akihabara então foi logo para o computador fazer o origami, ainda pensando na ameaça feita pelo homem em sua porta. Akihabara tinha um pequeno problema: desde criança nunca conseguiu fazer nem mesmo um origami de papel, quem dirá programar a criação de um.

Akihabara: É isso! Já sei o que fazer!

Akihabara então fez o download da foto de um origami de cisne, e o inseriu no sistema de IAH, importando tudo para dentro do PokéRigami.

Akihabara: Agora é só esperar que o IAH realize um origami equivalente.

Em pouco tempo, um origami foi gerado na tela, com as cores rosa em azul em partes distintas do mesmo, com a colorações escolhido pelo IAH.

Akihabara: Bom... vamos ver. Temos o primeiro PokéRigame. Que tal chama-lo de Porigame? Não, não, não, não, não. Que tal... ele foi gerado a partir de um polígono reconhecido pelo IAH. Polygon... Porigame... É ISSO! Irá se chamar... Porygon!

Akihabara então deixou o computador de lado e se voltou para o Transportador de Partículas.

Akihabara: E agora... o que faço com você?

De repente, Akihabara ouviu uns barulhos estranhos vindo de seu computador. Ao se virar, viu que Porygon estava se mexendo, e que o sistema de numeração, feito para se associar ao PokéDex do Professor Carvalho, o reconheceu como o Pokémon 0, já que o sistema estava vazio, e pôs um zero em sua testa.

Akihabara: Não pode ser... o IAH se copiou para dentro do Porygon e lhe concedeu inteligência. Incrível! Será que eu...

Akihabara então conectou seu computador ao Transportador de Partículas e iniciou uma transferência, mas o transportador resultou em erro crítico. Ao ler os detalhes do erro, Akihabara disse:

Akihabara: Como eu temia. Os dados dele não foram feitos para serem desvirtualizados. Talvez com algumas modificações... não! Preciso me concentrar em alguma maneira de impedir aqueles caras de... é isso... um Pokémon Guardião do Sistema!

Akihabara então voltou para o seu computador, e depois de fazer algumas mudanças no PokéRigami e no IAH, mandou o programa criar o Porygon novamente, porém sem associação ao sistema de PokéDex. O resultado foi um Porygon novo e melhorado.

Akihabara: Agora... vamos lá!

Akihabara então ativou a desvirtualização, e Porygon começou a se materializar na sua frente. Logo, a nova criatura voou aos braços do criador que o segurou dizendo:

Akihabara: Eu consegui! Eu criei um Pokémon!

Então Akihabara ouviu novamente um barulho de seu computador, e ao se virar viu que o primeiro Porygon ainda estava lá. Ele se aproximou e disse:

Akihabara: Desculpe Zero, mas não tenho como desvirtualizar você. Existem imperfeições em você que não podem ser corrigidas agora que você já foi gerado. Talvez uma atualização... um Up-Grade... possam torná-lo materializável. Mas não agora.

O Porygon Zero parecia furioso, mas Akihabara não poderia fazer mais nada. De repente, alguém bateu na porta. Quando Akihabara e Porygon foram até ela, se depararam com o mesmo homem de antes. Ele olhou para Akihabara e disse:

Desconhecido: Já fez a mudança?

Porygon então entrou na frente de Akihabara, defendendo-o, e o homem disse:

Desconhecido: Mas o que?! O que é essa coisa?!
Akihabara: O nome dele é Porygon. É melhor sair daqui antes que se machuque.
Desconhecido: Como quiser, mas tem uma coisa que precisa saber...

O desconhecido então se afastou e disse:

Desconhecido: Você não é o único aqui a ter Pokémon.

Então ele lançou um PokéBola e liberou um Raticate.

Desconhecido: Raticate, use Hyper Fang!
Akihabara: Porygon, use Psychic!

Não foi difícil para Porygon vencer esse combate, mas então o homem disse:

Desconhecido: Não esperava que tivesse um Pokémon tão forte com você.
Akihabara: Eu sou cheio de surpresas.
Desconhecido: É engraçado... não lembro ter visto um Pokémon como esse.
Akihabara: Vivendo e aprendendo, eu acho.
Desconhecido: Talvez... mas saiba Akihabara... eu vou voltar, e quando voltar irei convencer você a mudar o Transportador de Partículas.

Então ele esticou a mão, apontou para Porygon e disse:

Desconhecido: Além disso... vou tentar ver o que posso descobrir sobre esse Pokémon. Porygon, não é? Me parece muito interessante.

Então o homem correu para longe e desapareceu. Akihabara então se virou para Porygon e disse:

Akihabara: Porygon, conseguimos!

Bem longe dali, o homem chegou até a base da Equipe Rocket e disse a Giovanni:

Desconhecido: Chefe, o Dr. Akihabara tinha um forte Pokémon o protegendo. Não pude força-lo a alterar o Transportador.
Giovanni: Muito bem. Isso não era estritamente necessário. Há peixes maiores no mar. Teremos outras oportunidade no futuro. Mas afinal, qual Pokémon ele usou?
Desconhecido: Parecia se chamar Porygon.
Giovanni: Porygon? Nunca ouvi falar.
Desconhecido: Eu também não, mas ele não era de se jogar fora.
Giovanni: Vou mandar pesquisarem sobre este Pokémon. Quem sabe não se trata de um Pokémon raro...

Poucas semanas depois, chegou aos ouvidos de Giovanni que Porygon era um Pokémon desenvolvido pelo Dr. Akihabara, e que havia acabado de ser anunciado para os Professores Pokémon de todo o mundo. Giovanni então ordenou que o sistema de Akihabara fosse hackeado, e que Porygon fosse copiado.

E assim foi feito, criando assim a primeira cópia do Porygon. Alguns meses depois, os cientistas criaram um disco para alteração do Porygon e disseram:

Cientista: Se chama Dubious Disc. É incompatível com a versão atual do Porygon por ser muito primitiva e ter baixo processamento, mas assim que for atualizado poderemos usa-la.
Giovanni: Perfeito, mas devemos inserir esse disco de uma maneira discreta no mercado. Desta forma, ninguém suspeitará de nós quando o disco for usado.
Cientista: Só espero que ninguém descubra para que ele serve até que possamos usá-lo.

Comentários
2 Comentários

2 comentários:

  1. Anônimo19/11/13

    Cara, não escreva em formato script, escreva como se fosse um livro:

    Ao invés de:
    "Desconhecido: Faça o que eu disser e ninguém vai se machucar.
    Akihabara: Quem é você?!"

    Escreva:
    "- Faça o que eu disser e ninguém vai se machucar.
    - Quem é você? - perguntou Aihabara."

    Fica muito melhor desse jeito, já que você pode explorar melhor os sentimentos e emoções de cada personagem.

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    1. Eu sei que fica melhor assim, é como eu escrevi as FanFics, mas no computador onde eu estava eu precisava escrever com pressa, e não tinha tempo para buscar o símbolo do hífen, que é o 'sinal de menos' só que mais longo.

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